quinta-feira, 26 de maio de 2011

A CROMOTERAPIA E A CALATONIA AURICULAR









A Cromoterapia utiliza das cores para fins de ativar os recursos físicos e psíquicos de cada um, despertando a capacidade de auto-equilíbrio (homeostasia).
A aplicação profissional, geralmente, é feita via aparelhagens apropriadas que emitem raios luminosos por meio de lâmpadas ou fibras óticas especiais (aplicadas como banhos de luz diretamente nas regiões afetadas ou reflexologicamente, em pontos de Acupuntura - substituindo as tradicionais agulhas, ou, ainda em centros receptores/emissores de energia chamados “chacras”).
Existe, ainda, outros métodos: a utilização de exercícios de imaginação/mentalização das cores (comumente usada nos chamados “passes energéticos” e nos relaxamentos); o uso de alimentos - escolhidos pela sua cor; o vestir roupas coloridas específicas, de acordo com cada situação; a aplicação de cristais e pedras específicas com cores terapêuticas; a ingestão de águas minerais expostas a determinadas luzes (a água “memorizaria” as propriedades da cor usada) e, até mesmo, a decoração ambiente, tanto residencial, quanto comercial, com cores específicas, visando despertar determinados estados psicofísicos (por exemplo: verde, que, estatisticamente, é relaxante, em hospitais e vermelho, excitante, em quartos de motel).
As cores são utilizadas para fins de avaliação e tratamento, sendo citadas em tratados chineses, egípcios e hindus com mais de cinco mil anos, aparecendo, também, no Ocidente, na Grécia e Roma antigas, empregada conjuntamente com a musicoterapia*. Mais modernamente, em 1877, surge o primeiro livro sobre o tema, de S. Pancoast, e, um ano mais tarde, um livro do norte-americano Edwin Babbitt, mas foi o indiano P. Ghandiali quem estruturou a Cromoterapia, com explicações científicas e o uso de lâmpadas coloridas, publicando suas conclusões em 1933.
 Os místicos observam no ser humano os chamados “corpos sutis”, que seriam como que campos de energia à nossa volta, geralmente descritos como em número de sete (pelos antigos hindus) ou cinco (na China milenar), ou mesmo um só (o famoso “perispírito” das teorias clássicas Kardecistas, ou o Corpo Bioplasmático da Parapsicologia), sobrepostos e interpenetrando-se mutuamente, os quais atuam como um prisma, decompondo a luz solar nas cores do arco-iris, que seriam, assim, absorvidas, cada cor por um determinado “corpo sutil”, com a finalidade de suprir nosso ser de energias, que por sua vez seriam utilizadas na manutenção de nossa saúde. A absorção é feita por meio de incontáveis centros receptores/emissores de energia distribuídos por todo o corpo, sendo que cada cultura valorizou diferentemente este aspecto: nas correntes hindus, mesmo sabendo serem infinitos estes centros energéticos, são destacados sete emissores/receptores, cada qual correspondendo a um determinado corpo sutil, que recebem os nomes de “chacras”: o básico, de cor vermelha, situado na base da coluna; o esplênico, laranja, que se localiza no lado esquerdo, altura da cintura,o do plexo-solar, amarelo; o cardíaco, cor verde ou rosa; o laríngeo, de cor azul; o “terceiro olho”, índigo, entre as sobrancelhas; e o coronário, violeta ou dourado ou branco, no topo da cabeça.
Os chineses, por sua vez, valorizaram cinco “chacras”, mas deram destaque predominante a determinados “pontos” chaves de entrada e saída de energia, que hoje chamamos de “pontos de Acupuntura*" , espécies de “minichacras” que interligam infinitos “caminhos” de energia vital que se irradiam por todo o corpo. Tais “pontos” são acionados não só pelas conhecidas agulhas, como também pelas cores correspondentes, catalogadas pelos chineses na milenar visão psicossomática denominada Os Cinco Movimentos (geralmente mal traduzida como “cinco elementos chineses”), onde cada movimento corresponde a determinadas características psíquicas e físicas, bem como cosmológicas, relacionando emoções e partes do corpo a cores, sons, aromas, sabores, temperaturas, estações do ano, etc: movimento Madeira, cor verde, fígado e vesícula, emoções ligadas à extroversão; movimento Fogo, vermelho, coração e intestino delgado, excitação/apatia; movimento Terra, amarelo, baço-pâncreas e estômago, parte mental; movimento Metal, branco, pulmão e intestino grosso, emoções introspectivas; movimento Água, preto/azul, rins e bexiga, medo/força. Desse modo, os chineses antigos faziam uso de alimentos, roupagens e ervas terapêuticas, escolhidas, dentre outras características, pelas suas cores, as quais serviam como indicadores de suas propriedades terapêuticas. Já para o esoterismo ocidental, em especial a “cabala” (magia judaica) e a “alquimia”, alguns tratados atribuem valores às cores semelhantes aos descritos acima pelos hindus, outros divergem bastante, além de haver, ainda, uma abordagem das cores baseadas nos chamados “quatro elementos”: Fogo, vermelho e laranja, Ar, amarelo e branco, Água, o verde e Terra, preto e castanho. Poderíamos, ainda, falar sobre a correspondência para cada cor nas culturas africanas, onde cada uma teria relação com um arquétipo específico, ou seja, cada Orixá com a sua cor, assim como na “cabala”, cada Anjo corresponderia a uma cor...
Pode-se concluir, por aí, que usar as cores com finalidades terapêuticas não é uma simples questão de se aplicar “tabelinhas”, onde uma cor serve para isto, outra para aquilo, como normalmente tem sido divulgado...
Tomemos como exemplo, a cor verde. Cada um de nós reagirá a ela de acordo com a interpretação simbólica (consciente ou inconsciente) que temos da mesma. Se estivermos "sintonizados" com seu simbolismo arquetípico* (coletivo) da cultura hindu, relaxaremos com a aplicação do verde e estaremos atuando no chacra cardíaco. Se, entretanto, tivermos afinidade com o padrão interpretativo chinês, para o qual esta cor é símbolo do primaveril, de um movimento de expansão, o uso cromoterápico do verde poderia levar, até mesmo, a ativarmos nossas defesas e atuar nas energias de fígado e vesícula. A cor pode, ainda, ter um significado simbólico totalmente individual. Este era o caso de uma determinada cliente, a qual, quando criança, vira a amante do pai saindo de seu quarto, trajando verde - para ela, a aplicação desta cor despertava nervosismo e raiva, mesmo quando, conscientemente ela não sabia ser esta a cor utilizada ! A grande verdade é que a cor atua de acordo com o seu significado simbólico e este pode variar de acordo com o indivíduo e com o momento. Cada cultura e, até mesmo, cada indivíduo, atribui valores diferentes às cores, tornando necessário avaliar com qual o cliente se afina, no exato momento da aplicação.
Os profissionais cromoterapeutas fazem uso de diversos meios de avaliação, a saber:
1 - Paranormalidade - pêndulo - técnica de anamnese paranormal, onde o pêndulo serve para melhor visualizar-se os movimentos inconscientes da mão do sensitivo perante alguma pergunta, como por exemplo, passar o pêndulo por sobre uma lista de cores, verificando sobre qual cor, especificamente, ocorre um movimento pendular, significando que esta é que deve ser aplicada, ou, ainda, passando o pêndulo pela frente dos “chacras”*, “perguntando” qual está em desequilíbrio e, a partir daí, aplicar a cor correspondente, geralmente, seguindo o padrão hindu; clarividência - o paranormal “enxerga” as cores dos corpos sutis, fazendo, assim, avaliação energética e aplicando, mentalmente, cores para o equilíbrio;
2 - “Tabelinhas” de relação “sintoma-cor”, onde cada tipo de sintoma físico ou emocional seria tratado por uma cor específica; mapa astrológico ou numerológico, para detectar-se quais aspectos psicofísicos tenderiam ao desequilíbrio, sendo, então, receitadas cores sob a forma de cristais, roupas, etc., geralmente seguindo-se a tabela de cor da “Cabala”;
3 - Pulsologia - uma técnica eficiente, pois ela não depende de paranormalidade, nem de "tabelinhas" - o Terapeuta Holístico faz a avaliação energética do cliente pela tomada dos diferentes pulsos (pulsologia chinesa - usada na Acupuntura e V.A.S. - Sinal Autônomo Vascular - usado na Auriculoterapia*) e testa cor por cor, aplicadas via aparelhagem eletrônica, até verificar, pelas reações do pulso, aquela que realmente será eficiente para aplicação naquele cliente específico, naquele momento e naquele lugar, com as aplicações podendo ser feitas por regiões, ou, ainda, em pontos de Acupuntura, substituindo com eficiência as dolorosas agulhas;
4 - Teste da musculatura - usada na técnica “Touch for Health”,ou cinesiologia, onde a avaliação e a escolha das cores é baseada nas diferentes reações musculares às mesmas.
Além das explicações esotéricas, podemos recorrer às excelentes pesquisas iniciadas na antiga U.R.S.S. pelo grande biólogo russo Alexander G. Gurvitch, que descobriu as radiações biológicas luminosas, fato este reforçado pelas descobertas do casal Kirlian, cuja técnica fotográfica especial era capaz de obter imagens do efeito corona causado pelo “ricochete” das ondas eletromagnéticas emitidas pela aparelhagem, as quais “colidiam” com as radiações luminosas não-visíveis emitidas pelos organismos vivos.
Com o advento de equipamentos cada vez mais sofisticados, o biofísico soviético e pesquisador de Acupuntura Victor Inyushin, além do biofísico alemão, Fritz Albet Popp, descobriram que as cadeias moleculares do D.N.A. funcionam como “antenas” que capturam a luz ambiente, armazenando-as e pulsando-as de um modo muito especial, semelhante a um raio laser biológico de potência infinitamente baixa A partícula luminosa emitida pelo DNA recebeu o nome de Biofóton (bio=vida; fóton=luz), que é emitido com a função de passar mensagens de uma célula para a outra, numa verdadeira rede de comunicação biofotônica. Todo organismo possui uma capacidade inata, automática e inconsciente de auto-restauração, de auto-equilíbrio, denominada Homeostasia, a qual depende de determinadas redes de comunicação: a rede bioquímica, onde reações químicas, hormônios, enzimas, etc., veiculam diversas informações, acionando ou inibindo determinados recursos, a rede bio-elétrica, onde a eletricidade conduzida pelos nervos comunica e recebe, ordens e informações por todo organismo e, finalmente, a mais importante, mais rápida e mais eficiente, mas só recentemente descoberta, a rede de comunicação biofotônica, onde as partículas luminosas emitidas pelo DNA formam um campo eletromagnético holográfico, onde todas as informações, memórias, recursos psicofísicos, etc., são armazenados num verdadeiro holograma-laser, no qual as informações circulam na velocidade da luz. Verificou-se que a circulação luminosa, apesar de formar um campo uniforme à nossa volta, tende a preferir certas “trilhas energéticas”, "abertas" no decorrer das necessidades e aprendizados evolutivos da espécie, fato este que acabou por comprovar a existência dos “meridianos” da Acupuntura.
Todas estas descobertas reabilitaram a idéia de se usar terapeuticamente as cores, pois o que se pretendia era imitar a luz biológica, interferindo positivamente na rede de comunicação biofotônica, enviando verdadeiras mensagens para o organismo, quer seja aplicando-se diretamente nos locais afetados, quer seja reflexologicamente, em pontos de Acupuntura, que são, comprovadamente, pela prática e por fotografias especiais, capazes de captar os biofótons, ou seja, são os melhores centros receptores para captar estas “mensagens” codificadas pelas cores. Assim nasceu a laserterapia, na antiga URSS, em plena década de 60, a qual foi, posteriormente, deturpada pela visão norte-americana que acreditava ser a temperatura, a quantidade de energia aplicada e não a cor, quem causava o efeito terapêutico...
No Brasil, desenvolvi a Biorressonância, ou Ressonância Biofotônica, onde após mais de dez anos de pesquisas sobre uma linha de equipamentos não-laser capazes de imitar os biofótons em diversas de suas cores, além do infravermelho ultra-sutil, que emitidos sob a forma de ritmos pulsáteis especialmente selecionados para cada caso (técnica de verificação de ressonância pelo pulso - V.A.S.) torna-se capaz de enviar mensagens, via pontos de Acupuntura* ou diretamente no local afetado, que são compreendidas de imediato pelo organismo, acionando todos os recursos psicofísicos disponíveis.
Devido à minha formação predominantemente psicoterapêutica, procurei resgatar dos antigos tratados chineses a visão psicossomática, ratificando as pesquisas internacionais que concluiram que a principal causa dos desequilíbrios energéticos são as questões emocionais: ao tentarmos, consciente, ou inconscientemente, reter longe do alcance da consciência determinados fatos, traumas ou desejos, nós fazemos isso bloqueando a circulação energética, o que, por sua vez, igualmente bloqueia os recursos biológicos, criando um terreno totalmente fértil para as somatizações. Ao realizar-se um equilíbrio energético, quer seja pela Cromoterapia ou por outras técnicas, a energia volta a circular com a informação psíquica bloqueada, a qual, se não for tornada consciente, voltará a ser reprimida em um curto espaço de tempo, retornando, assim, o desequilíbrio energético.
Ciente disto, desenvolvi a Calatonia Auricular, técnica de equilíbrio energético por meio de estímulos luminosos e rítmicos em pontos reflexológicos na orelha, através da qual, paralelamente ao reequilíbrio energético, o cliente passa a ter “insights"(“flashs” repentinos de uma consciência maior, quer seja sob a forma de lembranças ou de imagens simbólicas a serem decifradas - “sonho acordado”), num processo de auto pela ampliação da consciência.





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